A bandeira da monarquia

sexta-feira, 11 de junho de 2010



A bandeira, rectangular, passou a ter um pano dividido verticalmente em duas áreas (azul, junto ao mastro, e branco) e as armas reais ao centro. Relativamente à bandeira anterior, de D. João VI, desapareceu a esfera armilar e optou-se pelo escudo, que D. João V já utilizara. Tem uma coroa fechada de 5 hastes e barrete vermelho ou púrpura.

NOTA: Em algumas versões desta bandeira o pano azul ocupa, como na bandeira republicana, cerca de dois quintos do comprimento total, com o brasão sobre a separação. Por vezes, o estilo da coroa tem pequenas variações.
Embora nas últimas bandeiras se refira a «coroa de 5 hastes», as coroas reais tinham 8 hastes. Rodando a coroa de certa maneira e olhando-a bem de frente, num certo plano, viam-se apenas 5 hastes.

Bandeira usada por:
D. Maria II (1834 – 1853)
D. Pedro V (1853 – 1861, inclui período de regência de
D. Fernando, de 1853 a 1855)
D. Luís I (1861 – 1889)
D. Carlos I (1889 – 1908)
D. Manuel II (1908 – 1910) – Fim da monarquia.

Significado da Bandeira de Portugal



A Bandeira Nacional está dividida em duas partes por uma linha vertical.
A primeira parte é verde e constitui 2/5 da bandeira.
A segunda parte é vermelha e constitui 3/5 da bandeira.
No centro da linha vertical encontra-se um escudo com 7 castelos e 5 quinas a azul.
Á volta do escudo existe a esfera armilar a amarelo.


SIMBOLOGIA

As 5 quinas
Simbolizam os 5 reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques na batalha de Ourique.

Os 5 pontos brancos dentro de cada quina
Representam as 5 chagas de Cristo.

Os 7 castelos
Simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.

A esfera armilar
Representa o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.

O verde
Simboliza a esperança.

O vermelho
Simboliza a coragem e o sangue dos portugueses mortos em combate.
Tirado do site:www.pititi.com/portugal/bandeira.htm

Mapa de Vila Nova de Famalicão

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Neste trabalho representamos ruas com os nomes das figuras importantes para a Implantação da República na Cidade de Famalicão.



Ver Vila Nova de Famalicão num mapa maior

Caricaturas da Implantação da República

Presidentes da República

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Teófilo Braga

sexta-feira, 19 de março de 2010


Joaquim Teófilo Fernandes Braga (Ponta Delgada, 24 de Fevereiro de 1843 — Lisboa, 28 de Janeiro de 1924) foi um político, escritor e ensaísta português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde lecciona literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia.


Post by:Vítor Oliveira

Bernardino Machado


Bernardino Luís Machado Guimarães (Rio de Janeiro, 28 de março de 1851 — Famalicão, 28 de abril de 1944) foi o terceiro e o oitavo presidente eleito da República Portuguesa.

Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra. Teve um importante percurso como dirigente da maçonaria (na Loja "Perseverança" do Grande Oriente Lusitano).

Foi presidente da República Portuguesa por duas vezes. Primeiro, de 6 de agosto de 1915 até 5 de dezembro de 1917, quando Sidónio Pais, à frente de uma junta militar, dissolve o Congresso e o destitui, obrigado-o a abandonar o país.

Mais tarde, em 1925, volta à presidência da República para, um ano depois, voltar a ser destituído pela revolução militar de 28 de maio de 1926, que instiuirá a Ditadura Militar e abrirá caminho à instauração do Estado Novo.

Post by:João Paulo

Óscar Carmona


António Óscar de Fragoso Carmona (Lisboa, 24 de Novembro de 1869 — Lisboa, 18 de Abril de 1951) foi um político e militar português, filho e neto de militares, e foi o décimo primeiro Presidente da República Portuguesa (primeiro do Estado Novo).

Estudou no Colégio Militar em Lisboa.

Carmona foi um dos conspiradores do 28 de Maio 1926, assumiu o poder após o derrube do general Gomes da Costa, como Presidente do Conselho de Ministros (9 de Julho de 1926), sendo nomeado Presidente da República em 16 de Novembro de 1926.

Foi eleito em 1928, ainda durante a Ditadura Militar, dando início ao período denominado Ditadura Nacional, e, já na vigência da Constituição de 1933, em 1935, 1942 e 1949, não concluindo o último mandato por ter falecido no decurso do mesmo.

Óscar Carmona foi nomeado marechal do exército em 1947.

Post by:Paulo Ferreira

Salazar


António de Oliveira Salazar foi um estadista, político português e professor catedrático da Universidade de Coimbra. Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária e em ditadura, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968.
Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a Propaganda e a Repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, Masculina e Feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a PIDE em conjunto com a Legião Portuguesa, garantiam a repressão de todos os opositores ao regime autoritário, normalmente julgados nos Tribunais Militares
Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orienta-se para um corporativismo de Estado autoritário, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto sobretudo até aos anos sessenta.

Post by: Vitor Oliveira

Sidónio Pais


Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Caminha, 1 de Maio de 1872 — Lisboa, 14 de Dezembro de 1918) foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, de ministro do Fomento, de ministro das Finanças, de embaixador de Portugal em Berlim e de presidente da República Portuguesa.

Enquanto presidente da República, exerceu o cargo de forma ditatorial, suspendendo e alterando por decreto normas essenciais da Constituição Portuguesa de 1911, razão pela qual ficou conhecido com o Presidente-Rei.

Oficial de Artilharia, foi também professor na Universidade de Coimbra, onde leccionou Cálculo Diferencial e Integral. Protagonizou a primeira grande perversão ditatorial do republicanismo português, transformando-se numa das figuras mais fracturantes da política portuguesa do século XX.

Post by:João Paulo

O que é uma República?

sexta-feira, 12 de março de 2010


Uma República é uma forma de governo na qual um representante, chamado presidente, é escolhido pelo povo para ser o chefe do país, podendo ou não acumular com o poder executivo. A forma de eleição é realizada por voto livre e secreto, em intervalos regulares, variando conforme o país.

Qual e a diferença entre uma república e uma democracia?
A democracia foi um regime onde permitia que os cidadãos interagissem com a política, isto é, através de votos para a eleição de representante, dar opiniões, seja de maneira directa ou indirectamente. Já a ditadura é o inverso da democracia, foi um regime político onde o governante não respondia a lei e não possui legitimidade relacionada a escolha popular, onde neste a população não era vista como cidadãos, pois não tinham nenhums direitos.

Há quantos anos temos uma república em Portugal?
Desde 5/10/1910 deu-se em natural sequência da acção doutrinária e política que, desde a criação do Partido Republicano, em 1876, vinha sendo desenvolvida por este partido, cujo objectivo primário cedo foi o da simples substituição do regime.

Centenário da Républica

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010



Aproxima-se o centenário da revolução republicana que, não sendo uma data feliz, é uma data histórica e como tal será assinalada. Se para os seus devotos se trata de comemorar, para nós monárquicos e cidadãos livres trata-se tão só de rememorar.
Garantidos estão já discursos laudatórios e pomposas evocações: o regime celebrará a data do seu nascimento e a sua sobrevivência por um século. As comemorações oficiais não se debruçarão sobre a república proclamada em 5 de Outubro de 1910, mas sobre um regime idealizado e abstracto, sobre generosas intenções que se presumirão nos republicanos de 1910, e das quais os políticos comemorantes se pretenderão afirmar-se herdeiros.
Acontece que estas celebrações, pelos equívocos em que se sustentam, constituem uma oportunidade única de sobrepor alguma verdade histórica à propaganda oficial.

Tirado do site: http://www.centenariodarepublica.org/

Definição do Presidente da República

O Presidente da República é o Chefe do Estado. Assim, nos termos da Constituição, ele "representa a República Portuguesa", "garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas" e é o Comandante Supremo das Forças Armadas.

Uma das competências mais importantes do Presidente da República no dia-a-dia da vida do País é o da fiscalização política da actividade legislativa dos outros órgãos de soberania. Ao Presidente não compete, é certo, legislar, mas compete-lhe sim promulgar (isto é, assinar), e assim mandar publicar, as leis da Assembleia da República e os Decretos-lei ou Decretos Regulamentares do Governo.

Como Comandante Supremo das Forças Armadas, o Presidente da República ocupa o primeiro lugar na hierarquia das Forças Armadas e compete-lhe assim, em matéria de defesa nacional:


Presidir ao Conselho Superior de Defesa Nacional;


Nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, e os Chefes de Estado-Maior dos três ramos das Forças Armadas, ouvido, neste último caso, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas;

Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e os chefes de Estado-Maior dos ramos;


Declarada a guerra, assumir a sua direcção superior em conjunto com o Governo, e contribuir para a manutenção do espírito de defesa e da prontidão das Forças Armadas para o combate;

Declarar o estado de sítio ou o estado de emergência, ouvido o Governo e sob autorização da Assembleia da República, nos casos de agressão efectiva ou iminente por forças estrangeiras, de grave ameaça ou perturbação da ordem constitucional democrática ou de calamidade pública.

Tirado do site: http://www.presidencia.pt/